segunda-feira, 15 de junho de 2009

Celeiros

Come, mate a fome
Farte-se do pão
Homem, vai e dorme
Já guardaste os grãos

Bebe, mate a sede
Guarde teu melhor
O vinho e o leite,
E sejas teu senhor!

Pegue teu dinheiro
Entesoura bem
Regue teu canteiro
Plante pra ninguém

Diga pra si mesmo
'Folga com a vida!'
Mas, no peito um ermo
Onde não se habita...

E se nesta noite
Pedir-se tua alma
Vais fugir do açoite
Ou sofrer com calma?

Toda essa riqueza
Para quem juntaste?
Se tanta tristeza
Veio e te invade...

Junta para Cristo
Celestiais celeiros
Sim, somente isto
É buscar Seu reino

Pra ser recebido
Na maior mansão
Por ter nele crido
Com rico coração

Samba do Jovem Rico (Letra e música: Bruno Albuquerque e Gabriel Rangel)

(Mancebo)
Diga-me, Mestre
O que faço pra herdar o céu?
Diga, meu bom Mestre
O que faço pra chegar lá?

(Jesus)
Não há ninguém bom
A não ser o próprio Deus
O que tens em mãos
Venda tudo e dê aos meus

Pobres, fracos e sem pão
Ricos, fortes se perderão
Dois senhores, não podes servir!

Isso é o que te falta
Para Me seguir
Só uma coisa te falta:
É o amor surgir.

João 3.8 (Cantoria-ventania)

Despertar, despontar o tempo
De tentar encontrar o vento
Como a ponta de um novelo
Como vê-lo no firmamento?

Não se sabe de onde veio
Se ele é novo, se ele é velho,
Se ele vive assim tão alheio,
Será feio? Será que é belo?

Um mistério é esse vento
Poderá o ser humano sê-lo
Recebendo o divino selo
Pelo Espírito Santo.

Despertar, despontar o vento
De tentar encontrar o tempo
Como a ponta de firmamento
Como vê-lo em um novelo?

Despontar e tentar o tempo
Despertar e cortar o vento
Apontar para o firmamento
Encontrar o fim do novelo!