Sai do cais o meu navio
Certo de encontrar de tudo
Pelo aquático caminho
Desbravar mares desnudos
Vai, navega pro destino
Não temendo essa distância,
Sabe o seu lugar de atino
Um dia haverá chegança
Os piratas, os corsários,
Tempestades, maremotos,
Ondas e os adversários,
Em tudo o medo é remoto,
Eu me arrisco nessas águas
Seja onde a maré levar,
Seja ao sofrimento ou mágoa,
Nisso posso me lavar...
Creio que a maré se acalma
Quando lanço meu viver
Nessa presença que me ama
Não me deixa perecer
E as embarcações que eu via
Que nem saíram do cais
Cujos medos dessa vida
Nunca deixaram pra trás.
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
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